Matéria Elementos do Jornalismo Digital
Reformulação de texto de jornal para Internet.
Fonte: Diário Catarinense - 20 de maio de 2009
Indenização veio depois de 13 anos
Criciúma - Após 13 anos de espera pelo fim de um processo, a esperança de uma família reacende. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgou favorável ao casal João Batista da Rosa, 41 anos, e Maria Gorete Luciano da Rosa, 45, a ação que moveram contra o Hospital São José, de Criciúma.
O filho deles, Jackson Antunes da Rosa, morreu em 1995, aos três anos de idade, vítima das consequências da AIDS.
A criança recebeu uma transfusão de sangue contaminado com o vírus do HIV enquanto tratava de pneumonia crônica.
Para os pais a sentença é um alívio, já que o sofrimento se prolongou "por tempo demais", afirmou Maria Gorete. Durante o trâmite do processo, que começou em Criciúma e está em Brasília, a família enfrentou tensão, cansaço e a espera de uma indenização.
- Queremos resolver o mais rápido possível. Sei que o dinheiro não vai trazê-lo de volta, mas nos recupera dos gastos com o tratamento - afirmou João Batista, nervoso e emocionado.
A família precisou se desfazer de móveis, veículos e até eletrodomésticos para custear as despesas com o filho. De acordo com o advogado André Luis Sommariva, a família processou somente o hospital. Entretanto, como a criança foi internada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são réus também, no entendimento da Justiça, a União, o Estado e o Município, pois seria da responsabilidade deles fiscalizar as atividades do hospital.
Família deve receber 500 salários mínimos
A bolsa de sangue transfundido no menino era proveniente de um serviço de hemoterapia nas dependências da instituição hospitalar.
- A decisão do STJ foi unânime e não acredito que o caso possa chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF).
É remota a possibilidade, já que o recurso dos réus precisa passar pelo crivo rigoroso dos magistrados - avaliou Sommariva.
Com a indenização por danos morais, a família deve receber 500 salários mínimos e mais uma pensão de um salário mínimo a partir da data que a criança completasse 16 anos.
O benefício se estenderia até os 25 anos e seria reduzido à metade até que atingisse 65 anos, período estimado de produtividade econômica de uma pessoa.
O advogado que representa o Hospital São José, Paulo Henrique Góes, disse que só se pronunciaria sobre o caso hoje.
Reformulação do texto para Internet
Justiça: Casal beneficiado teve filho contaminado por HIV e transfusão
Indenização veio depois de 13 anos
Após 13 anos de espera pelo fim do processo, o STJ julgou favorável ao casal João Batista da Rosa, 41 anos, e Maria Gorete Luciano da Rosa, 45, a ação que moveram contra o Hospital São José, de Criciúma, pela morte do filho Jackson Antunes da Rosa.
Ele morreu em 1995, aos três anos de idade, vítima das consequências da Aids. A contaminação se deu devido a uma transfusão de sangue contaminado com o vírus HIV enquanto se tratava de pneumonia crônica.
Os pais se sentem aliviados com a sentença, e afirmam que se prolongou "por tempo demais".
- Queremos resolver o mais rápido possível. Sei que o dinheiro não vai trazê-lo de volta, mas nos recupera dos gastos com o tratamento - afirmou João Batista, nervoso e emocionado.
A família vendeu móveis, veículos e até eletrodomésticos para custear as despesas com o filho. Conforme o advogado André Luis Sommariva, a família processou somente o hospital. Entretanto, como a criança foi internada pelo SUS são réus também, no entendimento da Justiça, a União, o Estado e o Município, pois seria da responsabilidade deles fiscalizar as atividades do hospital.
A família deve receber 500 salários mínimos e mais uma pensão de um salário mínimo a partir da data que a criança completasse 16 anos, por danos morais.
A família deve receber 500 salários mínimos e mais uma pensão de um salário mínimo a partir da data que a criança completasse 16 anos, por danos morais.
O benefício se estenderia até os 25 anos e seria reduzido à metade ao atingir 65 anos, período estimado de produtividade econômica de uma pessoa.
O advogado que representa o Hospital São José, Paulo Henrique Góes, disse que se pronunciaria hoje sobre o caso.
Aluna: Sabrina Slongo da Silva